O Grupo Globo revelou nesta segunda-feira (26) o projeto de criação de uma nova holding, com previsão de implementação para o início de 2026. A medida tem como objetivo apoiar o crescimento do conglomerado, por meio de uma atuação estratégica voltada à geração de valor e à alocação eficiente de recursos nas diferentes frentes de negócio. A nova estrutura será liderada por Luis Henrique Guimarães, executivo com experiência no setor de energia e infraestrutura.
A futura holding terá como função assessorar os acionistas e o Conselho de Administração do Grupo Globo, com uma abordagem integrada voltada à geração de valor e à alocação eficiente de recursos. Segundo o anúncio, as empresas que compõem o grupo seguirão atuando de forma independente, com foco em suas respectivas operações e autonomia de gestão.
O projeto de estruturação da nova entidade será conduzido por Luis Henrique Guimarães, executivo com ampla experiência no setor corporativo. Ele atuou por mais de 20 anos na Shell, onde liderou operações no Brasil e no exterior.
Também foi um dos responsáveis pela criação da Raízen, joint venture entre Shell e Cosan, além de ter presidido a Comgás e a própria Raízen. Em 2020, assumiu a posição de CEO da Cosan S.A. e atualmente integra o conselho de administração de diferentes empresas no país.
A iniciativa está em fase de desenvolvimento, com a participação de lideranças internas do Grupo Globo. A expectativa é que os trabalhos de implementação avancem ao longo dos próximos meses, com a nova holding iniciando sua atuação no início de 2026.
O que é uma holding
Uma holding é uma empresa criada para controlar outras empresas, normalmente por meio da posse da maior parte de suas ações ou cotas. O objetivo principal é centralizar decisões estratégicas, otimizar a alocação de recursos e facilitar a gestão do grupo econômico.
Existem dois tipos principais:
- Holding pura: atua exclusivamente para controlar outras empresas.
- Holding mista: além de controlar, também exerce atividades operacionais próprias.
Essa estrutura é comum em grandes conglomerados porque traz organização, eficiência na gestão, benefícios fiscais e planejamento sucessório.
*Com informações: tudoradio.com