Confiança do empresário do comércio de BH tem aumento em abril

Pesquisa Índice de Confiança do Empresário do Comércio, comprovada pelo Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio MG e aplicada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) em Belo Horizonte

O ICEC subiu 2,3 pontos em abril em comparação a março, chegando aos 97,1 pontos, ainda abaixo do nível de confiança.

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) é subdividido em outros três indicadores: Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) e Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC).

Uma pesquisa de abril mostra que os dois grupos de empresários entrevistados na pesquisa, com até 50 funcionários e acima desse número de colaboradores, divergem quanto ao nível de confiança. Aqueles acima de 50 funcionários mantiveram o nível de confiança em 101,9 pontos. Com 97 pontos, os empresários com menos de 50 trabalhadores demonstraram insatisfação, mas elevaram o nível de confiança em 2,4 pontos em relação a março.

Entre os segmentos de bens, o comércio de semiduráveis elevou o nível de confiança de 100,3 para 102,4 pontos, assim como o comércio de não consolidação que foi de 95,6 pontos em março para 97,2 em abril e reforços, que passaram de 90,9 para 92,7 de um mês para outro.

Condições atuais da economia, do comércio e das empresas
No mês de abril, o Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec) atingiu 69,5 pontos, 1,5 ponto superior ao observado no mês anterior e assim como em março, as empresas de maior porte registraram menor insatisfação do que aquelas com menos de 50 empregados.

Para 80,2% dos empresários, a condição atual da economia piorou. Eles se dividem em 42,5% que consideram que piorou muito e 37,6% que afirmam ter piorado um pouco. Esse percentual é maior para os empresários de empresas de menor porte, com menos de 50 funcionários (80,3%)

Para 70,2% dos empresários do comércio, houve uma piora nas condições atuais para o setor. Para 39,6% as condições pioraram pouco e para 30,6% pioraram muito.

Já em relação às condições atuais da empresa, 55,4% afirmaram que houve piora. Essa percepção atrasou em 0,6 pp ante o mês de março. Entre os empresários com até 50 empregados, 55,6% perceberam piora das condições do estabelecimento, o que ocorre para 47,7% dos empresários com quadro de funcionários superior a 50 empregados.

Expectativa para economia, o comércio e a empresa
O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) fechou 121,2 pontos em abril, com nível de confiança, 3,9 pontos acima do mês de março.

As empresas de menor porte e de maior porte demonstraram-se igualmente confiantes com pontuações acima de 121 pontos. Os comerciantes de todos os segmentos de bens mantêm expectativas ao nível de confiança, acima dos 100 pontos.

No mês de abril, 53,2% dos empresários declararam expectativa de melhora em relação ao cenário econômico, resultado 4,0 pp superior ao observado no mês anterior.

Os empresários estão mais confiantes na melhora do cenário para o setor, em comparação com o mês passado. No mês de abril, 65,6% disseram acreditar nessa evolução, valor superior ao observado em março, 63,6%.

De acordo com Fernanda Gonçalves, economista da Fecomércio MG, o aumento da confiança do empresário do comércio de Belo Horizonte em abril reflete um ambiente econômico mais favorável devido à proximidade dos dados comemorativos mais importantes do primeiro semestre, o Dia das Mães.

“Uma pesquisa realizada pelo núcleo de Pesquisa & Inteligência da Fecomércio MG revela que a expectativa em relação às vendas do Dia das Mães é majoritariamente positiva: 46,4% dos empresários acreditam que o desempenho será melhor do que em 2024, motivado principalmente pelo otimismo e esperança (46,3%) e pelo valor afetivo da data (38,3%), esse fator tende a aquecer as vendas e estimular os investimentos dos investidores, contribuindo para a melhoria dos indicadores de confiança”, explica Gonçalves.

Na comparação com o mês passado, as expectativas dos empresários para as suas empresas tiveram crescimento. Em abril, 76,0% disseram acreditar que as vendas irão melhorar, acima do percentual com a mesma resposta em março, 71,9%.

Contratações, nível de investimento e estoques atuais
O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) voltou ao nível de confiança em abril com 100,6 pontos. Em março, o indicador ficou em 99,0 pontos. Empresas com mais e com menos de 50 trabalhadores registraram nível de confiança quanto ao investimento acima dos 100 pontos. Entre os segmentos de comércio, apenas o de reforço, aos 95 pontos, ficou abaixo do nível de confiança.

A pesquisa mostra que 65,8% pretendem aumentar o quadro de funcionários, essa projeção aumentou 2,9 pp em comparação a março. Entre as empresas de maior porte (com mais de 50 funcionários), 66,7% têm a intenção de aumentar o número de funcionários.

O nível de investimentos das empresas é maior para 43,9% das empresas, valor superior ao arrecadado no mês anterior (43,2%). Para 48,8% das empresas de maior porte, o nível de investimentos se encontra maior, apresentando um crescimento no índice quando comparado ao resultado do último mês. As empresas com estoques ao nível adequado somam 61,4%.

Os estoques estão ao nível adequado para 62,4% das empresas; para 22,6% há excesso de produtos e para 15,0% faltam itens.

Sobre a Fecomércio MG
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG) é a principal entidade representativa do setor de comércio de bens, serviços e turismo no estado, que abrange mais de 750 mil empresas e 51 sindicatos. Sob a presidência de Nadim Elias Donato Filho, a Fecomércio MG atua como porta-voz das demandas do empresário, buscando soluções através do diálogo com o governo e a sociedade. Outra importante atribuição da Fecomércio MG é a administração do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Minas Gerais. A atuação integrada das três casas fortalece a promoção de serviços que beneficia comerciantes, empresários e a comunidade em geral, a partir de suas diversas unidades distribuídas pelo estado.

Desde 2022, a Federação tem se destacado na agenda pública, promovendo a divulgação sobre a importância do setor para o desenvolvimento econômico de Minas Gerais. A Fecomércio MG trabalha em estreita colaboração com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, para defender os interesses do setor nos âmbitos municipal, estadual e federal. A Federação busca melhores condições tributárias para as empresas e celebra convenções coletivas de trabalho, além de oferecer benefícios que visam o fortalecimento do comércio. Com 86 anos de atuação, a Fecomércio MG é fundamental para transformar a vida dos cidadãos e contribuir para a economia mineira.

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