Volume acumulado no período atinge R$ 11,9 bi, cerca de R$ 1,32 bi a mais do que o mesmo período em 2024
Os investimentos em publicidade no primeiro semestre de 2025 cresceram 12,52% em relação ao mesmo período de 2024, segundo dados do Painel Cenp-Meios, divulgados nesta quarta-feira, 10.
O volume acumulado atingiu R$ 11,93 bilhões, cerca de R$ 1,32 bilhão a mais do que o montante registrado entre janeiro e junho do ano passado, aponta o levantamento realizado pelo Fórum de Autorregulamentação do Mercado Publicitário (Cenp).
Um dos fatores que chamam atenção no desempenho do segmento é o fato de ser superior aos principais indicadores da economia brasileira: nos primeiros seis meses deste ano, o PIB avançou 2,5%, resultado de fatores como as altas taxas de juros e a diminuição da produtividade da indústria. A publicidade, em comparação, cresceu cinco vezes mais no acumulado do período.
As veiculações em âmbito nacional somaram R$ 8,23 bilhões no semestre, o que corresponde a 69% do total investido. Regionalmente, o Sudeste concentrou o maior volume, com R$ 2,23 bilhões (18% do total). Na sequência, apareceram Nordeste, responsável por R$ 563,48 milhões (4,7%); Sul, com R$ 442,30 milhões (3,7%); Centro-Oeste, com R$ 335,52 milhões (2,8%); e Norte, com R$ 128,22 milhões (1,1%).
Os dados do Painel Cenp-Meios são referentes aos espaços publicitários que foram efetivamente adquiridos pelas agências de janeiro a junho de 2025. O mapeamento considera os pedidos de inserção (PIs) emitidos pelas agências e são organizados por meio, período, estado e região. A entidade não tem acesso a informações individualizadas de clientes ou veículos.
O Cenp-Meios é monitorado pelo Núcleo de Qualificação Técnica (NQT), organismo estatutário especializado em pesquisa, mídia, circulação e métricas, formado por representantes de anunciantes, agências, elos digitais e veículos de comunicação. O sistema também é respaldado pela verificação independente da KPMG.
| Investimentos em publicidade crescem 12,5% (De jan a jun 2025) | ||
| MEIO | Valor Faturado (R$) | Share (%) |
| CINEMA | R$ 33.073 | 0,3% |
| INTERNET | R$ 4.801.782 | 40,2% |
| Internet Áudio | R$ 11.436 | 0,2% |
| Internet Busca | R$ 349.542 | 7,3% |
| Internet Display e Outros | R$ 2.826.573 | 58,9% |
| Internet Social | R$ 1.197.872 | 24,9% |
| Internet Vídeo | R$ 416.359 | 8,7% |
| JORNAL | R$ 157.148 | 1,3% |
| OOH/MÍDIA EXTERIOR | R$ 1.426.103 | 11,9% |
| RÁDIO | R$ 441.120 | 3,7% |
| REVISTA | R$ 32.850 | 0,3% |
| TELEVISÃO | R$ 5.044.781 | 42,3% |
| Televisão Aberta | R$ 3.986.316 | 79,0% |
| Televisão por Assinatura | R$ 1.058.465 | 21,0% |
| TOTAL | R$ 11.936.857 | 100% |
Mensagem da Ascom AMIRT: Nesse cenário, rádio e televisão se destacam como meios estratégicos. O rádio se mantém como um dos veículos mais próximos da comunidade, capaz de entregar campanhas regionalizadas com grande eficiência. Já a televisão continua liderando os investimentos, o que comprova sua força como mídia de massa e sua relevância na construção de marcas. Investir em rádio e TV agora significa garantir espaço em meios que geram confiança, oferecem alta capilaridade e se complementam com as plataformas digitais, ampliando o alcance e a efetividade das campanhas.
*Fonte: Meio&Mensagem
