Apresentadores de rádio têm se afastado das transmissões ao vivo nos últimos anos, principalmente pelas mensagens de texto e das postagens nas redes sociais. Ler os comentários dos ouvintes é bom para o engajamento, mas não é a melhor maneira de se conectar.
Alta tecnologia, alto contato
RLC: “As mensagens são rápidas, mas as ligações trazem emoção e valor de entretenimento.”
As respostas por texto e postagem são rápidas e fáceis, mas carecem da emoção, da dinâmica e da imprevisibilidade de uma voz ao vivo no ar. Gerar ligações exige mais esforço, mas a recompensa em entretenimento e conexão compensa.
Na década de 1980, o livro Megatrends, do futurista John Naisbitt, previu que faríamos a transição de uma sociedade industrial para uma sociedade da informação. Ele também previu que, em um mundo digital, ansiaríamos por “alta tecnologia/alto contato”, mais humanidade em meio a toda essa tecnologia.
Muitos programas dependem apenas de mídias sociais e mensagens de texto para interação. O feedback digital complementa as chamadas ao vivo, e não as substitui. Os participantes conectam você diretamente ao seu público e localizam seu programa instantaneamente.
O Fator Lealdade
RLC: “Quando os ouvintes ajudam a criar o conteúdo, eles sentem que a propriedade e a lealdade aumentam.”
Quando você empodera os ouvintes como cocriadores, eles não apenas se envolvem, como também se sentem parte do programa. Esse senso de propriedade impulsiona a lealdade. E lealdade = crescimento no P1 = audiência mais alta.
“Transforme seu programa em um centro comunitário, não apenas em uma transmissão.”
Ao dar voz aos ouvintes no seu programa, você os transforma de ouvintes passivos em participantes ativos. O programa parece menos uma transmissão e mais uma comunidade, e é daí que vêm a lealdade, a conexão e o aumento da audiência.
Randy Lane – proprietário da Randy Lane Company

*Fonte: Rádio Ink